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Direito de Família

 
 
Separação e divórcio nos casos de relacionamentos tóxicos
 
 
Grande parte das pessoas não se dão conta da enorme e crescente quantidade de casos, e a dimensão das consequências decorrentes de uma relação conjugal tóxica.
 
Muitos pensam que certas condutas e padrões de comportamento são normais, dificultando a buscar ajuda pela vítima, seja por acreditar que o relacionamento em que está inserida está dentro da normalidade, ou, em diversos casos, por medo do abusador.
 
Também acontecem situações em que a vítima e outras pessoas só compreendem o relacionamento abusivo quando percebem o padrão incomum de comportamento, e a vítima por sua vez, sequer se dá conta do ciclo abusivo, acreditando ser um relacionamento saudável.
 
Identificar se uma relação é tóxica não é uma tarefa fácil e nem todos tem o conhecimento da amplitude do sujeito que pratica a violência psicológica (narcisista & borderline), por isso é de suma importância o acompanhamento por profissionais especializados (psicólogo, psiquiatra) para identificar corretamente, assim como, almejando minimizar os danos psicológicos e início do tratamento da vítima.

 

 
Conheça alguns sinais que caracterizam um relacionamento tóxico
  1.  
  2. Controlar a vítima: Pode se desdobrar de diversas formas, dentre os quais, o modo de se vestir, excesso de ciúme, controle, com quem sai, o dinheiro que ganha, checa as coisas que faz na internet (sites e redes sociais), retirando a privacidade da vítima.
  3.  
  4. Diminuição das conquistas: Quando a vítima consegue algo muito desejado, não comemora nem parabeniza, mas fica com inveja e desvia o assunto.
  5.  
  6. Infelicidade persistente: O relacionamento torna-se muito desconfortável. A fazer com que a vítima não se sinta bem perto do parceiro, amigo ou parente, deixando deixando-a ficar para baixo, triste, com raiva e ansiosa., gerando queda na autoestima.
  7.  
  8. Situações de estresse constante: No relacionamento há mais estresse do que felicidade, e geralmente vem acompanhado de sentimentos como insegurança e sensação de esgotamento.
  9.  
  10. A vítima espera que o abusador mude: Em uma relação tóxica, você está não deixa a expectativa de que o abusador vai mudar algum dia, mas isso nunca acontece.
  11.  
  12. Xingamentos: Das mais diversas formas, inclusive com a utilização de palavras de baixo calão, negativismo, sarcasmo, , crítica e hostilidade, sempre movida pela intenção de fazer a vítima se sentir mal e culpada.
  13.  
  14. Ameaças: Através de palavras com sentidos distorcidos, induzindo a certas coisas, sempre colocando a vítima em uma situação de extrema ansiedade.
  15.  
  16. Maximizar o problema da vítima: Reforçando problema, característica ou situação para deixar a vítima mal, geralmente seguida por palavras que menospreze.
  17.  
  18. Críticas disfarçadas de elogios: São elogios seguidos por críticas, sempre de maneira a impor o controle.
  19.  
  20. Tentar sempre virar o jogo: Discussões para que a vítima duvide de atitudes e supostos erros do relacionamento.
  21.  
  22. Comportamento hostil ao serem contrariados ou ignorados: Os abusadores mudam completamente de comportamento, passando a agressividade (atos físicos ou verbais) em represálias ou retaliações contra a vítima.
  23.  
  24. Tratamento de silêncio: Quando em determinadas situações do relacionamento, deixa a vítima por horas, dias, semanas, sem contato ou notícia com a vítima como método de punição por algo.

 

 

Além disso, é possível complementar em certos casos que, por parte do abusador:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Couple fight each other
  1. Há uma tendência a reagir de forma exagerada ou criar cenas;
  2.  
  3. Usam chantagem emocional;
  4.  
  5. Criticam ou fazem comparações com frequência;
  6.  
  7. Não ouvem a vítima com interesse;
  8.  
  9. Culpam ou atacam a vítima;
  10.  
  11. Não respeitam os limites físicos e emocionais da vítima;
  12.  
  13. Desconsideram os sentimentos e necessidades da vítima;
  14.  
  15. Invejam ou competem com a vítima;
  16.  
  17. Desencorajam a expressão individual e incentivam a agir igual a eles(as).
 
Se você se identifica ou descobriu que está diante de uma relação conjugal tóxica, o primeiro passo já foi dado, sendo importante proceder com cautela ao realizar a separação de corpos (distanciamento e rompimento da relação) em razão das retaliações que podem advir da parte adversa.
 
Em havendo casos que necessitem de apoio e acompanhamento jurídico é de suma importância que seja conduzido por um profissional capaz de compreender a vítima para enquadrar o caso a situação correta, orientando em relação às condutas a serem evitadas e medidas a serem tomadas, de maneira a impedir ainda mais transtornos à vítima em decorrência do rompimento da relação.

 

 

 
Para mais informações, entre em contato e agende uma consulta. 

 

 

 

 

 

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